LER OS CLÁSSICOS - 146
Ai quantas vezes,
ai quantas, quantas
no turvo mar,
o mar penteado
pelas rajadas
como a desordem
da cabeleira
de uma mulher,
eu suspirei,
morto em saudade
pela doçura
de regressar.
Arquíloco,séc.VII a.c
in «Poesia de 26 Séculos - De Arquíloco a Nietzsche», tradução de Jorge de Sena, Edições ASA
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