19/03/10

POETAS MEUS AMIGOS - 125




para Adrilene



toda vez que fico
triste lembro me das ausências de meu
pai e da solidão de minha
mãe sempre que

me perco lembro
te chamando os nomes
invisíveis das nuvens e dos
pássaros engaiolados

toda vez que me alegro ri
em mim o sorriso de alice as
melodias brandas de teu
olhar sempre

que adormeço inundo
me de teus braços da
vertigem desnuda de teu
corpo

a vida
quase
sempre
tem sentido

Adair Carvalhais Júnior

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