POETAS MEUS AMIGOS - 125
para Adrilene
toda vez que fico
triste lembro me das ausências de meu
pai e da solidão de minha
mãe sempre que
me perco lembro
te chamando os nomes
invisíveis das nuvens e dos
pássaros engaiolados
toda vez que me alegro ri
em mim o sorriso de alice as
melodias brandas de teu
olhar sempre
que adormeço inundo
me de teus braços da
vertigem desnuda de teu
corpo
a vida
quase
sempre
tem sentido
Adair Carvalhais Júnior
Etiquetas: poetas meus amigos
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