POETAS MEUS AMIGOS - 106
A noite límpida
dorme:
pelo amor das cerejeiras chegou a noite límpida.
um ciciar como vinha o vento
que ardia, furto do lume do teu corpo.
pelo amor todo dos frutos, consome
a brancura inatingível das primaveras; dorme.
Maria Gomes
agosto de 2004
Etiquetas: poetas meus amigos
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