POEMAS COM ROSAS DENTRO - 64
Ária -I
Para onde quer que nos voltemos na tempestade
[de rosas,
a noite ilumina-se de espinhos, e o trovão
da folhagem, antes tão leve nos arbustos,
segue-nos agora de perto.
Onde quer que se apague o incêndio das rosas,
a chuva inunda-nos o rio. Oh, noite tão distante!
Mas uma folha que nos encontrou é levada
[pelas ondas
e segue-nos até à foz.
Ingborg Bachmann
Tradução de: João Barrento e Judite Berkemeier
In O Tempo Aprazado, Assírio & Alvim, 1992
Etiquetas: nocturnos, poemas com rosas dentro
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