POETAS AMIGOS - 31
o meu amigo tem nome mas não
o diz o meu amigo
vai crescendo no seu casulo frio
como um pássaro esquisito
o sol nos olhos a nua manhã
na obscura raiz da vida a sombra
do grito
- e só tenho a minha mão
na sua
Porto -1988
Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral
António Manuel Lopes Dias - in Sobre Escritos
Papiro editora-Porto, 2005
Etiquetas: poetas meus amigos
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