29/11/11

NOVEMBRO (quase a terminar)

Photobucket
Os amarelos de novembro
Não tem palavras a minha canção preferida. Tem antes
os amarelos queimados de novembro. Gosto de gente antiga e
obscura, gente culpada, jovem ou envelhecida para
quem a vida não passa de um contínuo de sombra
por isso sei abraçar ___
por isso partem sem regresso.
Sombras que surpreendo – não quebres não
estragues o amarelo de novembro.



E aquele que está sentado à nossa frente é
entre todas as coisas
a ideia mais perfeita, a mais real, a mais sólida.
No instante seguinte nada sabemos.
É assim o nosso modo de ser 
e a própria
condição do amor. Destruir,
riscar até desaparecerem os amarelos de novembro.
João Miguel Fernandes Jorge
in Lagoeiros, Relógio d'Água
publi em  http://omelhoramigo.blogspot.com/2011/11/

Etiquetas:

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com Licença Creative Commons