GALANDUCHA, GALANDUCHA
Galanducha, Galanducha
Filha dum conde real
Oh quem dormira com ela
Uma noite a descansar
Dormia duas ou três
Se não se fosse a gabar
Logo à primeira noite
Logo se foi a gabar
À mesa dos estudantes
Onde estavam a jogar
Esta noite dormi eu
Com uma prenda delicada
Disseram uns para os outros
Quem seria a desgraçada
Foi a Dona Galanducha
Ela merece ser queimada
E daí a pouco tempo
Seu tio desconfiava
Que me mira ó meu tio
É uma saia mal talhada
Galanducha, Galanducha
Filha dum conde real
Oh quem dormira com ela
Uma noite a descansar
tradicional - de Marmeleiro - distrito da Guarda
Etiquetas: poesia tradicional
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