OMNIA VINCIT AMOR - 142
*
Brigth star
Bright star, would I were stedfast as thou art -
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors -
No - yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever - or else swoon to death.
Brigth star
Bright star, would I were stedfast as thou art -
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors -
No - yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever - or else swoon to death.
John Keats
Estrela cintilante
Ó estrela cintilante! Quisera ser tão inabalável como tu -
Ó estrela cintilante! Quisera ser tão inabalável como tu -
Não no esplendor solitário, pairando sobre a noite,
Observando, de pálpebras eternamenteabertas,
como um Eremita da Natureza, paciente, vigilante,
As marés na sua tarefa sacerdotal
De purificar todas as humanas praias da terra.
Ou fitando o manto macio da neve
Que caiu sobre as montanhas e os pântanos -
Não - todavia inabalável, todavia imutável,
Quisera pousar a cabeça sobre o jovem seio da minha amada,
Sentir para sempre a sua curva suave,
Acordar sempre em doce agitação,
Escutar, escutar o seu terno respirar,
E assim viver para sempre - ou então morrer.
Observando, de pálpebras eternamenteabertas,
como um Eremita da Natureza, paciente, vigilante,
As marés na sua tarefa sacerdotal
De purificar todas as humanas praias da terra.
Ou fitando o manto macio da neve
Que caiu sobre as montanhas e os pântanos -
Não - todavia inabalável, todavia imutável,
Quisera pousar a cabeça sobre o jovem seio da minha amada,
Sentir para sempre a sua curva suave,
Acordar sempre em doce agitação,
Escutar, escutar o seu terno respirar,
E assim viver para sempre - ou então morrer.
trad. de Júlia Guarda Ribeiro
*img: fotograma do filme Bright Star
Etiquetas: omnia vincit amor, os meus poetas
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