POEMAS COM ROSAS DENTRO - 72
[sempre que em Ogígia]
Sempre que, em Ogígia, voltava aos braços de Calipso
para, no seu leito de rosas, travar sem tréguas nova
batalha fingida, não era pois do mar esse rumor de
vagas que, de céu a céu, me perseguia, mas da
[ cadência
do remo com que, mais tarde, havia de medir:
[ do sol, a
altura; do abismo, a sombra do naufrágio.
Vergílio Alberto Vieira
In "Sombras de Reis Mendigos", Ed. Livros de Horas,Porto, 2009
Etiquetas: poemas com rosas dentro
<< Home