09/04/09

POETAS MEUS AMIGOS - 101




aquela aldeia tão distante tão filha da cal severa
sem a pedra de um muro o brilho de uma hera um cão que ladre
tanto sono arde naquela aldeia
quem chega já banhado de sol pede água a uma sombra de nada
espera que cante uma dor perdida ou um afago

de repente um botão de rosa resiste ao sol à entrada de um café tornando ainda mais triste quem se despede
por só conhecer partidas

José Ribeiro Marto

em http://vaandando.blogspot.com/

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