NOCTURNOS - 57
vesperal
cartas lançadas
o olhar contempla as figuras e o enigma
sem perceber seu nome
e o nome do enigma é vazio
a aranha ainda tece
a esperança vive
mas a esperança é um vestido de sol
na tarde que perdura
e o mundo despe
quando chega a noite
o mundo gira e tritura com seu peso
toda ilusão
adelaide amorim
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Etiquetas: nocturnos, poetas meus amigos
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