ESCREVER -23
Não escrevo para mim, mas para que os outros possam ler-me e receber algo de meu. A memória é um instrumento de trabalho, converso com as minhas recordações. Tenho o "hábito" de as transformar, de não as olhar como elas são. Esse dir-se-ia o papel do escritor, não só contar as coisas conforme existem, mas como poderiam ser. Ninguém é dono da verdade, sempre difusa.
Escrever é a minha forma de agir sobre a realidade
Tahar Ben Jelloun- em entrevista ao DN em 09.10.05
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