POETAS AMIGOS- 118
Quietude
A estranha nostalgia de um tempo
e de um lugar onde nada acontece. Um cântaro
com água reverbera o silêncio das nascentes
ou das raízes obscuras das folhosas.
Uma criança corre desamparada no terreiro
do largo e tudo fica suspenso desse voo contra
a inverosímil quietude dos nomes.
José Carlos Barros
in http://casa-de-cacela.blogspot.com/
Etiquetas: poetas meus amigos
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