22/07/05

LER OS CLÁSSICOS - 12

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A UM (a) JOVEM ESCRAVO (a) *



Fosses tu ainda inocente talvez reconsiderasse antes de te falar.
Há tempos no entanto que recebes lições do teu amo
que adormece a teu lado mal o deixas satisfeito. Eu ofereço-te o
amor a terna intimidade o riso e essa suave conversa que
prolonga o acto da carne. A doce liberdade (se assim o
entenderes) de não aceitares nenhuma destas coisas.



Estratão de SardesGrécia, s.II a.C
Trad. de Jorge Sousa Braga


* Obs.:.Há dúvidas ainda sobre se o poema é A um jovem escravo - se A uma jovem escrava; sabê-lo ao certo seria importante - mas tudo, do que se sabe do poeta, e não é muito, leva a crer que o poema se dirige a um jovem escravo.

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