19/02/05

FRAGMENTOS DE UM DISCURSO AMOROSO [7]




(ou carta quase póstuma para um amor ausente)

Penso em ti como um desejo interrompido que se teceu na minha memória.E sonho-te mais do que te recordo. Selecciono. Invento-te um nome, um rosto. Reconstruo. Reconstruo-te. Peça a peça. Minuciosamente – real ou irreal,- assim te lembro.

Amélia Pais


Obs:terminam aqui estes sete primeiros «fragmentos de um discurso amoroso» sob forma de «carta quase póstuma para um amor ausente».Talvez possam agora lê-los pela ordem normal,do 1º ao 7º...-A.P.


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