INESIANAS -20
Eu era moça, menina,
por nome Dona Inês de Castro,
e de tal doutrina e virtudes,
qu’era dina de meu mal ser ao revés.
Vivia sem me lembrar
que paixão podia dar
nem dá-la ninguém a mim:
foi-m’o príncipe olhar,
por seu nojo e minha fim. //
Dei-lhe minha liberdade,
não senti perda de fama;
pus nele minha verdade,
quis fazer sua vontade,
sendo mui formosa dama.
(...)
Das Trovas à morte de Dona Inês - de Garcia de Resende
excerto - texto completo em, por ex., http://triplov.com/poesia/garcia_de_resende/index.htm
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